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O curioso caso do curativo adesivo

domingo, 1 de setembro de 2013

Dia desses eu estava assistindo algum programa de televisão quando, durante o intervalo da programação, entrou no ar um comercial diferente. No começo não dei atenção, fiquei me distraindo com outras coisas até ouvir isso: "- Oi, filho! Caiu, foi? Aí teve que botar esse curativo adesivo para pequenos ferimentos". Na mesma hora, com minhas sobrancelhas devidamente franzidas demonstrando estranhamento, me peguei numa atitude de critica negativa e imaginei se tratar de um comercial da Band-aid. Sério. Imaginei que algum gênio da publicidade achou interessantíssima a ideia de descrever a função e propriedades do produto...

Mas, não. Era apenas um comercial muito bem feito da Sedex. A mensagem final é clara: 'Quando uma marca vira sinônimo do que faz, não adianta chamar de outro jeito'. E não adianta mesmo! Quer ver?

1 - Você usa Bombril?
2 - Não abre mão da boa e velha Q'boa?
3 - Já matou a fome com Miojo?

E esses são apenas três exemplos. Eu fico curiosa a respeito do trabalho de marketing e de psicologia aplicados para se conseguir transformar uma marca em referencia do próprio produto. Enfim, era só isso mesmo que eu queria comentar.

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Aí a gente percebe que o tempo passou...

Estava por acaso remexendo meu falecido Gmail quando me deparei com materiais relacionados a este blog. Quanta nostalgia!

Senti vontade de remexer as coisas por aqui, vasculhar as velharias que outrora constituíram minhas idéias e pontos de vista... Sabe aquela sensação emocionante que dá quando encontramos fotos, cartas ou qualquer coisa que contem nossas histórias láááááá atrás? Só li o primeiro texto, 'O cisne negro de cada um'. rsrs Incrível como ainda persigo o dito cujo, mesmo com as resistências intrometidas que teimam em dar as caras. Acabei descobrindo que mergulhei numa atividade inacabável. Sim, senhor! Meu cisne negro se mostrou, na verdade, uma galinha negra, tamanha a descoordenação, falta de graciosidade e corriqueirice(?) das minhas neuras. rsrs Um cisne é delicado demais para representar os conflitos internos de uma garota recém-chegada à fase adulta.

Deixe-me lembrar onde parei... Sim, a tarefa é mesmo inacabável. O trabalho terapêutico é quase um joguinho de quebra-cabeças: você começa com o nível mais fácil e acessível, vai tentando resolver questões mais simples, buscando encaixar as peças em seus devidos lugares por tentativa e erro. Ai você resolve aquele pequeno desafio e logo percebe que há muito mais peças soltas por aí e as vezes até mesmo as peças que antes funcionavam num lugar passam a não servir mais pelo desgaste. Aí é a hora de remexer de novo e buscar maneiras mais congruentes de realinhamento.

A auto-descoberta é um trabalho sem fim, já que somos seres dinâmicos, somos processo e não estagnação. E aí que meu ex-cisne negro, doravante chamado galinha negra, continua buscando maneiras criativas e autenticas de ser no mundo.

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O cisne negro de cada um

sábado, 21 de janeiro de 2012

Todo mundo tem um lado "cisne branco". É aquele perfil que costumamos apresentar às pessoas, a forma como nos identificamos nos diversos ambientes que frequentamos... É a imagem que queremos passar à sociedade. Nosso melhor ângulo, do nosso ponto de vista, é claro. Aqui no blog você está constantemente diante desse cisne ideal e, não à toa, existe um "Sobre mim" cuidadosamente redigido para causar uma determinada impressão à meu respeito.

Ultimamente, no entanto, tenho corrido atrás de outra coisa. Não quero apenas conhecer minhas qualidades, mas também entrar em contato com os meus "calos". Quero cutucar o meu "calcanhar de Aquiles". Estou em busca do meu "cisne negro". Todo mundo tem defeitos e todo mundo confirma essa máxima, mas poucos são os que buscam entender o porquê destes.

Você já se perguntou sinceramente quem é você? Quais são seus segredos, pensamentos e desejos mais conflitantes e impronunciáveis? Você tem medo de que e por quê?

Estou nessa jornada de autodescoberta, as vezes relutando em admitir o óbvio, meditando sobre algumas ações, escrevendo eventos que me angustiam para ler em  outra oportunidade e, quem sabe, encontrar uma resposta.

E sabe o que é mais interessante nisso tudo? Eu estou me conhecendo melhor! Só por esse motivo, já considero esse exercício muito satisfatório.

Quem é você, meu caro leitor? 
Responda essa pergunta a si mesmo, com toda a sinceridade que puder. Mesmo que dóa, à principio, provavelmente você sairá dessa tarefa muito mais consciente de si e fortalecido.
Experimente!

PS: Todas as aspas e metáforas foram inseridas no texto propositalmente, por pura mania desta que lhe escreve. É mais forte que eu... :P
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De olho nas estatísticas

terça-feira, 24 de maio de 2011

Depois de uma vida sem escrever um post decente para o HPBD, resolvi verificar a quantas andam as estatísticas deste blog. Claro que os meus números não são assim uma Brastemp, mas para um blog pessoal e sem divulgação, até que estão ok.

Enfim, estou escrevendo estas linhas só para postar uma novidade que não havia reparado antes nas estatísticas: as palavras-chaves que trazem leitores ao meu humilde cantinho. Achei interessante e curiosa as expressões que os meus amáveis "paraquedistas" usam para chegar aqui. Confiram:

1 - Desenho com a letra V
5 - Desenho de guarda-chuva
9 - Imagem de música

Notei que a maioria das buscas está relacionada à categoria Música Ilustrada, um quiz que eu criei aqui no blog.
Os títulos em rosa são links para as postagem que tem relação com essas palavras-chaves.
Recomendo fortemente que vocês vejam os números 2 e 8.

Por hoje é só.

Bjiin e até a próxima!
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Dependentes tecnológicos, who?

Gente, estava dando uma olhada nos rascunhos que deixei intocados aqui no blog e dei de cara com este texto que escrevi há séeeeeculos (Leia final do ano passado...rs). Fiquei uns dois minutos me perguntando o porquê de não ter publicado o dito cujo, e, como não obtive resposta, decidi postar agora. Bora ler?
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Passar as férias numa ilha tem muitos pontos positivos. Praia, sol, descanso, paz. Para uma tvmaniaca, internauta incorrigível e aprendiz de blogueira, no entanto, passar um período prolongado longe desses aparatos não é a morte, mas dóoooi.

Esse apego que temos com a tecnologia (Estou me focando apenas ao que diz respeito à informação e comunicação) me fez refletir sobre o quanto nos tornamos dependentes dela. Sem querer, nos tornamos escravos das nossas próprias criações, e eu não sei dizer se isso é bom ou ruim... Aliás, nem acho que esse julgamento caiba a mim.

Quer um exemplo? Então me diga, filho: quantas pessoas que você conhece ficaram à beira do desespero por causa da pane da OI? Os grandes empreendimentos, as lotéricas e a população em geral, tiveram seus prejuízos. Veja bem: uma companhia telefônica entra em crise e o Brasil estremece com o impacto! Não é engraçado lembrar que há menos de 55 anos os celulares nem existiam? Imagino que essa informação deve ter chocado você, criança nascida no século XXI, mas os celulares não foram criados juntamente com a humanidade.

Eu sei que o incidente da Oi teve uma grande dimensão, afetando bem mais que a telefonia móvel, mas acho interessante lembrar que aparelhos relativamente recentes, como um celular, tenham se tornado tão corriqueiros e indispensáveis.

Já que estou falando em tecnologia, não poderia concluir este texto sem falar do já tão comentado tablet da Apple. Bonito, moderno, empolgante, mas não substitui celular, nem computador, nem nada! Tudo bem, o objetivo não é substituir esses outros utilitários, senão servir como um facilitador para o dia-a-dia... Um complemento. Aliás, um complemento de no mínimo R$ 1600, diga-se de passagem.

Deixo claro que não tenho nada contra a Apple ou seus produtos. Se você quiser me presentear com qualquer coisa da marca, eu aceitarei com um sorriso de orelha a orelha. Entretanto, se o Ipad é tão caro e desnecessário, qual o motivo de tanto alvoroço em torno dele? Qual não foi minha surpresa ao saber que a venda do dito cujo em Salvador aconteceria a partir da 00:00h... Fico me perguntando: que tipo de marketing é esse que incita uma pessoa em sã consciência a se deslocar de sua residência à meia noite para comprar um aparelhinho high teck caro e dispensável?

E a imprensa, é claro, endeusando o produto e as suas funcionalidades, ou seja, cumprindo o seu papel. Isso sem falar da pressão psicológica envolvida à respeito do número limitado de aparelhos para venda. E, pior: tem até lista de espera!!! Certamente você não sobreviveria sem um exemplar do tablet da famosa maça.