1

De olho nas estatísticas

terça-feira, 24 de maio de 2011

Depois de uma vida sem escrever um post decente para o HPBD, resolvi verificar a quantas andam as estatísticas deste blog. Claro que os meus números não são assim uma Brastemp, mas para um blog pessoal e sem divulgação, até que estão ok.

Enfim, estou escrevendo estas linhas só para postar uma novidade que não havia reparado antes nas estatísticas: as palavras-chaves que trazem leitores ao meu humilde cantinho. Achei interessante e curiosa as expressões que os meus amáveis "paraquedistas" usam para chegar aqui. Confiram:

1 - Desenho com a letra V
5 - Desenho de guarda-chuva
9 - Imagem de música

Notei que a maioria das buscas está relacionada à categoria Música Ilustrada, um quiz que eu criei aqui no blog.
Os títulos em rosa são links para as postagem que tem relação com essas palavras-chaves.
Recomendo fortemente que vocês vejam os números 2 e 8.

Por hoje é só.

Bjiin e até a próxima!
0

Dependentes tecnológicos, who?

Gente, estava dando uma olhada nos rascunhos que deixei intocados aqui no blog e dei de cara com este texto que escrevi há séeeeeculos (Leia final do ano passado...rs). Fiquei uns dois minutos me perguntando o porquê de não ter publicado o dito cujo, e, como não obtive resposta, decidi postar agora. Bora ler?
=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=^=*=

Passar as férias numa ilha tem muitos pontos positivos. Praia, sol, descanso, paz. Para uma tvmaniaca, internauta incorrigível e aprendiz de blogueira, no entanto, passar um período prolongado longe desses aparatos não é a morte, mas dóoooi.

Esse apego que temos com a tecnologia (Estou me focando apenas ao que diz respeito à informação e comunicação) me fez refletir sobre o quanto nos tornamos dependentes dela. Sem querer, nos tornamos escravos das nossas próprias criações, e eu não sei dizer se isso é bom ou ruim... Aliás, nem acho que esse julgamento caiba a mim.

Quer um exemplo? Então me diga, filho: quantas pessoas que você conhece ficaram à beira do desespero por causa da pane da OI? Os grandes empreendimentos, as lotéricas e a população em geral, tiveram seus prejuízos. Veja bem: uma companhia telefônica entra em crise e o Brasil estremece com o impacto! Não é engraçado lembrar que há menos de 55 anos os celulares nem existiam? Imagino que essa informação deve ter chocado você, criança nascida no século XXI, mas os celulares não foram criados juntamente com a humanidade.

Eu sei que o incidente da Oi teve uma grande dimensão, afetando bem mais que a telefonia móvel, mas acho interessante lembrar que aparelhos relativamente recentes, como um celular, tenham se tornado tão corriqueiros e indispensáveis.

Já que estou falando em tecnologia, não poderia concluir este texto sem falar do já tão comentado tablet da Apple. Bonito, moderno, empolgante, mas não substitui celular, nem computador, nem nada! Tudo bem, o objetivo não é substituir esses outros utilitários, senão servir como um facilitador para o dia-a-dia... Um complemento. Aliás, um complemento de no mínimo R$ 1600, diga-se de passagem.

Deixo claro que não tenho nada contra a Apple ou seus produtos. Se você quiser me presentear com qualquer coisa da marca, eu aceitarei com um sorriso de orelha a orelha. Entretanto, se o Ipad é tão caro e desnecessário, qual o motivo de tanto alvoroço em torno dele? Qual não foi minha surpresa ao saber que a venda do dito cujo em Salvador aconteceria a partir da 00:00h... Fico me perguntando: que tipo de marketing é esse que incita uma pessoa em sã consciência a se deslocar de sua residência à meia noite para comprar um aparelhinho high teck caro e dispensável?

E a imprensa, é claro, endeusando o produto e as suas funcionalidades, ou seja, cumprindo o seu papel. Isso sem falar da pressão psicológica envolvida à respeito do número limitado de aparelhos para venda. E, pior: tem até lista de espera!!! Certamente você não sobreviveria sem um exemplar do tablet da famosa maça.
0

Tirando as teias...

domingo, 15 de maio de 2011

Olá, senhoras e senhores!

Estou passando só para dizer que estou viva e que não é por falta de vontade que deixei de postar...
Enfim, para tirar a teia de aranha do blog, trago esse super joguinho que é um verdadeiro exercício para o cérebro.

Atualização: Meus queridos, para acessar o jogo é só clicar no "Mais informações" logo ai embaixo. Resolvi postar assim porque o jogo estava iniciando automaticamente e a músiquinha acabava atrapalhando a leitura dos outros posts (E estava me deixando louca! rs).

2

Alô Realengo, aquele abraço solidário

quinta-feira, 14 de abril de 2011

POR JOSÉ RIBAMAR BESSA FREIRE

Não tinha amigos, não batia papo nem contava piada, nunca namorou, jamais lhe deram um cheiro no cangote ou alisaram sua mão, nunca transou, não torcia por time algum, nunca foi ao Maracanã, não xingou juiz de ladrão, de sua garganta jamais saiu um grito apaixonado de gol, não desfilou em qualquer bloco de carnaval. Passava o tempo na internet, em jogos eletrônicos, mas nunca recebeu um aviso no FaceBook solicitando: “me adicione como amigo”.

Esse filme a gente já viu. Ele é americano. Surge, agora, uma produção brasileira, um compacto que mistura roteiros das várias versões importadas dos Estados Unidos. Aqui o cenário foi uma escola em Realengo, no subúrbio carioca. O personagem principal invadiu a escola, executou friamente 12 alunos e feriu mais dez. Foram importados dos Estados Unidos seu nome - Wellington - e os dois apelidos - Sherman e depois Suingue, botados pelos colegas.

O primeiro foi inspirado na figura nerd de Chuck Sherman, “the Sherminator”, do filme American Pie. O segundo, no seu jeito desajeitado de caminhar, causado por uma perna ligeiramente menor que a outra, que produz um balanço, um “suingue”, no dizer debochado dos colegas. Na versão americana de Ohio, o aluno H. Coon, que entrou na escola e atirou em quatro colegas antes de se suicidar, também mancava e ficou conhecido pelo apelido de Deixa-que-eu-chuto.

A história de Wellington começa a ser contada, aos fragmentos, por colegas, vizinhos e irmãos adotivos entrevistados pela mídia, com registros esparsos sobre seu nascimento e sua passagem pelo mundo da família, da escola e do trabalho. Aliás, ele não nasceu, foi excluído do ventre de sua mãe - uma moradora de rua com problemas mentais.

Precisa de carinho

Na escola, usava calças com cós acima da cintura e meias até os joelhos. A menina mais bonita da turma se jogava em cima dele, fingindo assediá-lo, só pra sacanear. Ganhou fama de homossexual. Não reagia às agressões. À semelhança do estudante de origem sul coreana, nos Estados Unidos, Cho Seung-hui, que matou 32 pessoas na Universidade de Virginia e deixou uma carta dizendo ter sido discriminado como um bicho: “Eu morro como Jesus Cristo, para inspirar gerações de pessoas fracas e indefesas”.

Seguindo o modelo americano, Wellington também escreveu uma carta, rogando para que na sua vinda “Jesus me desperte do sono da morte”. Nela, deixou um testamento, legando sua casa para alguma instituição encarregada de cuidar dos animais abandonados, “pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar”.

Wellington não tinha o poder de se comunicar. “Mal ouvíamos a voz dele, vivia no mundo dele”, contou uma vizinha. “Era muito calado, muito fechado e a galera pegava muito no pé dele, mas não a ponto de ele fazer isso”, disse seu ex-colega Bruno Linhares, 23 anos, se referindo ao massacre. Precisava de proteção e carinho?

Outros colegas admitiram que o rapaz foi vítima de “bullying” na Escola Municipal Tasso da Silveira, onde estudou de 1999 a 2002, quando sofreu constantes intimidações. “Além de tudo, ele ainda tirava notas baixas”, completou Bruno. No 8º ano, ficou em recuperação em quase todas as matérias.

“A gente chorou muito pensando que Wellington matou aquelas 12 crianças em represália pelo que aconteceu com ele quando nós estudávamos juntos”, contou Thiago da Cruz, outro ex-colega, que usou o adjetivo assustador para se referir ao bullying e à chacota a que Wellington foi submetido. Em entrevista à Folha, reconheceu que não suspeitava do dano que cometeram e acrescentou chorando: “Não era para ninguém ter pago por uma coisa que nós fizemos”.

“Ele era tímido e calado”, confirmou ao Globo o gerente da fábrica de alimentos Rica, sediada em Jacarepaguá, adiantando que Wellington permaneceu silencioso o tempo todo numa dinâmica de grupo realizada na firma, onde trabalhou durante dois anos como auxiliar de almoxarifado. A indústria, que abate 170 mil aves por dia e aloja cerca de 46 milhões de pintos, considerou “baixa” a produtividade dele.

Por isso, Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, foi excluído do trabalho, demitido em agosto de 2010. Ficou desempregado. Depois da morte da mãe adotiva, passou a morar sozinho, mergulhado na mais extrema solidão. Não foi apurado ainda com que recursos ele sobreviveu nos últimos meses.
Nessa quinta feira, 7 de abril, vestido de preto e com duas armas, como o menino de Ohio, Wellington voltou ao local do crime -a escola onde estudou- para acabar com aquilo que o molestara. Incorporou o apelido de “The Sherminator”, encurralou e executou 12 crianças, feriu outras 13, quase todas mulheres, num banho de sangue nunca visto numa escola brasileira. Depois, ferido, se suicidou com um tiro na boca.

Escola de merda

Errou o alvo. Atirou no que viu e matou o que não viu. Ceifou os sonhos de Larissa,14 anos, que queria ser modelo; de Bianca, a gêmea de 13 anos, que gostava de navegar na internet; de Mariana, 12 anos, o xodó da família, que adorava tirar fotografias; de Géssica, 15 anos, uma menina alegre que havia feito planos de estudar na Marinha; de Igor que gostava de futebol, torcia pelo Flamengo e jogava na Escolinha do Vasco. E de tantas outras adolescentes sonhadores.

“Ela morreu naquela escola de merda”, gritava dentro do hospital dona Suely, mãe de Géssica. Familiares e amigos ficaram imersos no desespero, na revolta, na dor e na perplexidade. Como foi possível isso acontecer? Podíamos ter evitado? Como?

“Poderia ter sido um de nós, um de nossos filhos”, escreveu uma leitora do Globo, sem atentar que foram 12 de nós, 12 de nossos filhos. Por isso é que o Brasil inteiro se sentiu ferido com os tiros disparados por Wellington, que atingiu a todos nós, embora com intensidade diferente.

O presidente do Senado, José Sarney, sempre “brilhante”, sugeriu que “o governo deve, a partir desse episódio, reforçar a segurança dentro das escolas brasileiras e até mesmo incluir no currículo um item chamado segurança”. Outras sugestões foram feitas: instalação de câmeras, detectores de metal, catracas, guaritas, porteiros armados. Por que não canhões? Ou fossos ao redor como nos castelos feudais? Isolar a escola da comunidade onde está encravada é alguma garantia de segurança?

A prefeitura do Rio chegou a iniciar, em novembro do ano passado, a contratação de porteiros para as escolas, mas houve denúncias de que as vagas estavam sendo loteadas através de indicação política, naquele modelo que o Sarney gosta, usa e abusa. Suspenderam as contratações e abriram uma CPI.

O governador Sérgio Cabral, ainda desorientado, diagnosticou o assassino como “psicopata”, como um “animal”, reforçando as palavras de Sarney. para quem Wellington é “um fanático”, “um fronteiriço, possesso -esta é a palavra - entre a loucura e a maldade”. O diagnóstico dos dois configura “exercício ilegal da profissão”.

Quem produziu Wellington? Por que um espetáculo tão macabro, no qual todos somos perdedores? Se não procurarmos responder essa pergunta, outros Wellingtons surgirão, tirando o gostinho dos Bolsonaros por seu linchamento, já que se suicidou. O diabo é que estamos todos perplexos, confusos. Quem diz que sabe o porquê do acontecido, sinalizando um único fator como a causa de tudo, comete um erro. Uma certeza nós temos: nem o presidente do Senado nem o governador sabem o que dizem.

Desconfio que além das pessoas tocadas de perto pela tragédia, precisamos todos, os 180 milhões de brasileiros, de assistência psicológica. No meio de tanta dor, não temos ainda a grandeza sequer de dizer: Descansa em paz, Wellington. Enquanto isso, só nos resta fazer como os familiares das crianças assassinadas e os moradores de Realengo que nesse sábado deram um enorme abraço na Escola Tasso da Silveira.

Alô, Alô, Realengo, aquele abraço solidário e aquele cheiro no cangote que Wellington nunca recebeu, levando consigo três fiapos de humanidade: o beijo na testa da professora de literatura, a preocupação com os animais desamparados e a retirada de um aluno de sua mira: “Fica frio, gordinho, que eu não vou te matar”.


Preciso dizer mais alguma coisa?
2

No contexto do texto

quinta-feira, 3 de março de 2011

Estou em falta com este blog, admito. As vezes a criatividade não coopera com a vontade de escrever, porque, olha, eu tenho é assunto pra tratar aqui, mas quando tento desenvolver... Não flui!

Hoje eu trago para vocês um texto interessante da Adriana Falcão. Por ser um tanto longo e  desnecessariamente repetitivo, tomei a liberdade de adaptá-lo, focando apenas nos trechos mais significativos e inspiradores. Apreciem sem moderação!

</\> Palavras <\/>

As gramáticas classificam as palavras em substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, conjunção, pronome, numeral, artigo e preposição.
Os poetas classificam as palavras pela alma porque gostam de brincar com elas e pra brincar com elas é preciso ter intimidade primeiro.
É a alma da palavra que define, explica, ofende ou elogia, se coloca entre o significante e o significado pra dizer o que quer dar sentimento às coisas, fazer sentido.

Nada é mais fúnebre que a palavra fúnebre.
Nada é mais concreto do que as letras c.o.n.c.r.e.t.o, dispostas nessa ordem e ditas dessa forma, assim, concreto, e já se disse tudo, pois as palavras agem, sentem e falam por elas próprias.

A palavra triste, chora
A palavra fogo, queima.
A palavra faca, corta.

A palavra palavra, diz o que quer. E nunca desdiz depois.
As palavras têm corpo e alma, mas são diferentes das pessoas em vários pontos. As palavras dizem o que querem, está dito, e ponto.
As palavras são sinceras, as segundas intenções são sempre das pessoas.
A palavra idéia não muda. Palavras nunca mudam de idéia.
Palavras sempre sabem o que querem.

Quero não será desisto.
Sim nunca jamais será não.
Um não serão dois em tempo algum.
Dois não serão solidão.
Dor não será constantemente.

As células das palavras são as letras. Algumas são mais importantes que outras.
As consoantes são um tanto insolentes. Roubam as vogais pra construírem sílabas e obrigam a língua a dançar dentro da boca. A boca abre ou fecha quando a vogal manda.
As palavras fechadas nem sempre são mais tímidas. A palavra sem-vergonha está aí de prova.

Prova é uma palavra difícil.
Vigésimo é uma palavra bem alta.
Carinho é uma palavra que falta.
Miséria é uma palavra que sobra

Existem palavras frias como mármore.
Existem palavras quentes como sangue.
Existem palavras grandes, anticonstitucional.
Existem palavras pequenas: microscópio, molécula, covardia.
Existem palavras que são palavrão.

Toda a palavra tem a cara do seu significado. A palavra pela palavra, tirando o seu significado fica estranha. Palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra, palavra não diz nada, é só letra e som.
1

Vida de professor

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Que professor sofre, disso ninguém duvida. É dolorosamente irônico concluir que uma profissão tão necessária é também uma das mais mal pagas e desvalorizadas do país. Longe daquela imagem de sabedoria e respeito de outrora, os mestre de hoje são maltratados pelo sistema e pelos alunos.
Basta uma simples pesquisa na internet para constatar a degradação do ensino e a inferiorização do professor, especialmente aqueles que trabalham em localidades de risco. O docente de hoje convive com o medo de agressões, que podem ser físicas ou verbais e, não raro, acabam por desistir da profissão ou adquirem doenças psicológicas ou gástricas. Ou os dois!

Durante meu ensino fundamental, cheguei a presenciar algumas discussões entre professores e alunos, mas nada que passasse de "bate-boca" e uma boa conversa com a diretora. Tive professores que angariaram respeito pela sua postura exigente e quase maternal, outros o conseguiu pelo medo que causava nos estudantes, mas também conheci exemplares que não tinham o mínimo controle da turma e pareciam nem se importar com isso.

De qualquer forma, não consigo deixar de me perguntar quando foi que a profissão de professor passou a ser tão perigosa a ponto de uma reprovação ser motivo de um homicídio. O que explica um aluno bater severamente na professora por causa de uma discussão em sala? Por que tanta violência num espaço onde a palavra-chave é educação? Por que, meu caro leitor?
3

Transtornos alimentares

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Semestre passado, eu e minha equipe fizemos um seminário sobre transtornos alimentares de caráter psicológico para a matéria Neurociências. Foi um trabalho bastante interessante em vários aspectos e os vídeos apresentados foram um show a parte. Pensando nisso, compartilho com vocês o vídeo de abertura e a frase de encerramento da nossa apresentação.


“Admito que é inata em nós a estima pelo próprio corpo, admito que temos o dever de cuidar dele. Não nego que devamos dar-lhe atenção, mas nego que devamos ser seus escravos. Será escravo de muitos quem for escravo do próprio corpo, quem temer por ele em demasia, quem tudo fizer em função dele. Devemos proceder não como quem vive no interesse do corpo, mas simplesmente como quem não pode viver sem ele. Um excessivo interesse pelo corpo inquieta-nos com temores, carrega-nos de apreensões, expõe-nos aos insultos; o bem moral torna-se desprezível para aqueles que amam em excesso o corpo." 
Sêneca (filósofo)

Interessante, não é?! Sinceramente, fiquei muito bem impressionada em relação à quantidade de materiais de qualidade disponíveis na internet sobre este tema. Aproveito para deixar o link de uma biblioteca científica eletrônica com muita coisa boa para nós, estudantes: Scielo.

Enfim, é isso.
See you soon, guys!
2

Você precisa saber

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Estava dando uma lida no ótimo Dando Pitacos e me deparei com  uma triste, mas real, notícia de um crime bárbaro que, lamentavelmente, vem passando impune. Trata-se do estupro corretivo, praticado contra mulheres lésbicas para "curá-las" da sua condição. Asco, repulsa, raiva, são as sensações que tive ao ler o texto. 

Para vocês terem uma idéia, transcrevo aqui uma das frase mais chocantes do post: 

"Uma menina nascida na África do Sul tem mais chances de ser estuprada do que de aprender a ler.". 

Revoltante, não é?

O link para o post é este aqui e aproveito para pedir que todos assinem a petição linkada pelo autor do blog em prol da luta contra este crime bárbaro. Não custa  nada, é rápido e ajudará muitas pessoas.

Um grande abraço
2

Notícias de White

Olá!

Eis que o enfermo chegou em casa e trouxe consigo uma sacola de medicamentos.

Além do curativo na coxa, meu filho foi diagnosticado com otite, catarata, problemas cardiacos e vasculares. Ou seja, meu filho está velho! 

São tantos remédios... Pra vocês terem idéia, a despesa com tudo beirou os R$ 400,00. E olha que minha mãe nem comprou ainda os remédios para a visão, viu?! E, daqui a quinze dias, ele terá que voltar para avaliação. 

Vamos mudar também a ração do nosso idoso para uma sênior, já que a necessidade nutricional dele não é a mesma de um cão jovem. Informo ainda que a temperatura dele está ok e o danado está com pouco menos de 12 Kg. Além disso, ele terá que fazer caminhada e evitar grandes esforços. 

Enfim, o nosso menino está dodoi, mas não pouparemos esforços para garantir uma velhice feliz e saudável, mesmo que isso seja traduzido em três dígitos de reais. 

Bjiin
2

Na UTI

Olá, leitores!

Hoje estou aqui para compartilhar uma triste notícia com vocês. Desde quarta-feira, meu cachorro encontra-se machucado e, o que pensávamos ser uma pancada forte tratava-se uma grave facada.   


Não, vocês não leram errado. White é um cão sênior, com seus 10 anos de vida, e costumava passear sozinho e visitar os amiguinhos do bairro. Aqui não há muito movimento de carro e nunca houve qualquer incidente até então. Quarta-feira ele chegou em casa com a coxa sangrando e identificamos um pequeno corte. Olhamos ao redor, mas não vimos nada além disso, logo, passamos uma pomada cicatrizante no local e não o levamos ao veterinário.

Ontem, no entanto, minha irmã notou que a parte inferior da coxa estava molhada e decidiu averiguar. Só ai percebemos um grande corte e concluimos que a faca entrou por ali e o pequeno ferimento que vimos era por onde ela tinha saído.
 

Resultado: meu filho está agora numa clinica veterinária de emergencia, onde será submetido à anestesia e sutura. Ele está meio tristonho, mas consegue andar, mesmo que manco, e as vezes balança o rabo com as minhas brincadeiras. Tenho certeza que ele sairá dessa com mais disposição do que nunca.
 

Aprendi uma lição com isso tudo e, a partir de agora, ele não sairá de casa sem um acompanhante.
 

E sabe o que é mais triste? Meu White é um cachorro ímpar, educado, amigo, super bobinho. Não faz mal à ninguém e não briga com bicho algum. Para você ter uma idéia, White já conviveu com vários gatos, hamster, cágado, coelho, periquito e até outro cão, e nunca foi violento com nenhum deles. Meu filho não tem histórico de agressividade e ainda é super obediente, então não consigo entender o que leva um ser humano a fazer tamanha pervesidade com um animal.

Mesmo que White fosse um cão desobediente, nada justificaria um ato tão violento como uma facada. E o pior é que meu bichinho nem reclama de dor... Fica lá, deitado, as vezes pede um carinho... Coitadinho.
 

Enfim, isso é só um desabafo. Mais tarde eu atualizo o post com as novidades, que serão positivas, eu tenho certeza.

Bjiin e torçam por ele.



O enfermo: White, 10 anos, misto de poodle e cocker e amor da familia.
2

Um período de ausência

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011


Olá, senhores!

Como vocês puderam perceber, o blog anda meio parado e sem nenhuma atualização. Informo que não abandonei este meu projeto, mas as atuais circustâncias me forçaram a dar um tempo nas postagens.

Tentarei postar mais vezes no twitter, já que criar um post para blog é mais complexo. Sigam Dell Sales. Te encontro lá, ok?!

Bjiin
3

Música Ilustrada V

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Olá, meu caro leitor.

Bem-vindo a mais uma edição desta brincadeira maravilhosa que é a Música Ilustrada!!!

Hoje eu trouxe uma canção muito bacana e caprichei no desenho. Acredito que desta vez nem todos acertarão, mas, isso é o que veremos. Está preparado para mais este desafio? Então, mãos na massa.

Qual é a música?


E ai? Conseguiu descobrir?

A letra, como de praxe, está logo abaixo:
[O Bom 
  Eduardo Araújo

Ele é o bom, é o bom, é o bom
Ele é o bom, é o bom, é o bom

Meu carro é vermelho
Não uso espelho pra me pentear
Botinha sem meia
E só na areia eu sei trabalhar

Cabelo na testa, sou o dono da festa
Pertenço aos Dez Mais
Se você quiser experimentar
Sei que vai gostar]



Por hoje é só.

Bjiin e até a próxima.
2

Post de domingo

domingo, 16 de janeiro de 2011

Olá, caro visitante.

Eu planejava preparar um post sobre a violência contra a mulher de uma forma geral. Não são poucas as notícias que nos chegam referentes a esse tipo de crime que, lamentavelmente, está presente no mundo todo e, muitas vezes, é tratado como um simples conflito doméstico.

Além da desvalorização histórica da mulher, a violência contra as mesmas ainda está cercada pelo silêncio, seja por medo de retaliações ou pela dependência material e/ou emocional das vítimas em relação aos agressores. Há ainda a violência justificada por motivos religiosos ou culturais, estas talvez mais difícil de combater, porém, igualmente revoltante.

Mobilização da campanha photo © 2009 Prefeitura de Olinda | more info (via: Wylio)


Um desses casos é a excisão feminina, técnica realizada com frequência em continentes como Ásia e África, que consiste na mutilação da genitália feminina através da remoção cirúrgica do clitóris e, as vezes, dos grandes lábios. O intuito desse ato desumano é simples: impedir a sensação de prazer durante o ato sexual. A situação torna-se ainda mais chocante quando descobrimos que essa cirurgia é realizada em crianças e jovens, sem anestesia e em precárias condições de higiene, motivo pelo qual muitas delas morrem devido a infecções pós-operatórias.

Enfim, hoje, enquanto procurava assuntos bacanas para fazer o link aqui, encontrei um excelente post que traz mais uma notícia triste sobre este crime abominável. O post fala sobre as brutalidades do fundamentalismo Talibã praticadas contra a sua população feminina e conta histórias marcantes de mulheres que tentam até mesmo o suicídio, numa tentativa desesperada de fugir da sua sofrida realidade. Para acessá-lo, clique aqui. Uma leitura certamente desconfortável, mas necessária. 


Bjiin

2

Um mergulho nas minhas lembranças

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

envelopephoto © 2005 Tim Morgan | more info (via: Wylio)
Dia desses, resolvi revirar umas coisas que há muito andavam intocadas em meu guarda-roupa e acabei encontrando verdadeiras relíquias de valor sentimental imensurável.

Ao longo de nossas vidas, experimentamos tantas emoções distintas... Muitas serão esquecidas, outras ficarão guardadas neste receptáculo nem tão confiável chamado memória. Outras serão imortalizadas por meio de cartas.

Reler cartas é voltar no tempo e experienciar uma vez mais todas as emoções presentes em cada parágrafo, em cada vírgula; É lembrar de eventos e pessoas que são ou que foram muito significativos para nós. E digo mais: cartas proporcionam saudade.

Tenho cartas datadas de 2004 e estas, de certa forma, contam um pouco da minha história. E, cá entre nós, que história bonita!

As minhas correspondências revelam uma verdade que eu já sabia: tenho e sempre tive grandes amigos. Uns não estão mais presentes em meu dia-a-dia, outros continuam firmes e fortes ao meu lado, mas todos, sem exceção, tem cadeira cativa nas minhas mais doces lembranças. Todos vocês, amigos, contribuiram para a formação desse conjunto de comportamentos, sensações, percepções e emoções, para a constituição desse todo, que chamo de Dell Sales.

E é por vocês e para vocês que dedico estas singelas linhas, carregadas de bons sentimentos.

Obrigada por tudo!